quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mãe e filha...

...aiai, uma das vantagens da filosofia é que, mais cedo ou mais tarde, ela acaba nos contaminando com o vírus platônico da sofocracia. Daí em diante, é um pulinho para termos a plena convicção de que, quando nos interessa, realmente somos os donos da verdade. E quando somos os donos da verdade, passamos a tratar certos tabus como brincadeiras... para alguém como eu, que, desde sempre teve uma relação interessante com a perversão... é mais fácil encontrar culpa em usar um cosmético que testa seus componentes tóxicos no estômago aberto de um cão(ou coelho, ou gato...) vivo do que desejar ardorosamente algumas mulheres, independente de seu status social. Bom, toda esta justificativa (também interpretada como um mero bla,bla,bla)serve para introduzir a parte boa da narrativa que se estabelece agora e que faz jus ao título!
Estou de férias e, como de praxe, venho me regozijar com os amigos e antepassados queridos na minha cidade natal. E qual é a minha surpresa quando, ao andar pelas ruas pacatas da cidade, percebo que as crianças cresceram!Siiiimmmm, as menininhas viraram mulheres com curvas exuberantes!!! Mas o mais fantástico, é que suas mães mantém um impressionante vigor, pouco mudaram em aparência!!!
Veja que esta situação deixa a sapatão aqui louca para testar as mirabolantes teorias que, encontram na alcova, o laboratório perfeito.
Imaginem as incríveis conclusões que poderiam advir deste estudo ;)
Será que as reações à uma língua sedenta dependem da genética ou da cultura???(kkkkkkkkkk)
Quais seriam as nuances entre a menina que, ao se tornar mulher, começa a desenvolver sua vida sexual já despida de certos tabus devido a uma educação mais abrangente e o convívio com a diversidade e a mulher, que já criou seus filhos, levou inúmeras decepções com o casamento(que provavelmente não existe mais)e com a idade,aprendeu realmente se permitir o que quer?
Sim, se hoje eu estivesse isenta de alguns compromissos, levaria a cabo tal experiência. Cada qual com o seu dia e sua hora...mas enquanto não posso, apenas provoco com o olhar e continuo a imaginar o frescor da menina e os uivos da loba que sustentam a mais bela relação de parentesco!



obs: mesmo eu considerando a maternidade o grau de parentesco mais sublime, me pergunto diariamente se de fato quero ser mãe!
obs 2: a observação acima não tem ligação direta com o texto, mas a maternidade é uma escolha que realmente me faz refletir!

2 comentários:

  1. Post perfeito! Parabéns! \o/

    Neste comentário vou me deter somente às observações do post, relatando uma ocasião dos tempos de aluno. Um medíocre lhe perguntou: "Não achas os filhos uma benção?" E tu respondeste com mt ênfase: "Nas minhas perpectivas, não!" Lembras desta, dentre as várias provocações idiotas vindas dos discentes?? kkk

    beijos do seu eterno discípulo,

    Thiago.

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  2. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, tinha me esquecido Thiagão.Foi ótimo vc ter lembrado!kkkkkkkkk

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